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MENSAGEM


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COMO DAR MESADAS AOS FILHOS, DE ACORDO COM A IDADE

Um bom presente para as Crianças é ensinar o filho a dar valor ao dinheiro. E dar mesada pode ser um bom caminho para isso. É pela mesada que a criança vai aprender a lidar com a frustração de querer algo para o qual não tem dinheiro e aprender a esperar, a poupar, para atingir esse objetivo. Como Planejador Financeiro, especialista no assunto, explico, a seguir, como os pais podem fazer da mesada um instrumento eficiente de educação financeira. 1) O que é a mesada? Mesada é um valor acordado entre pais e filhos a ser entregue regularmente, para que os filhos aprendam a lidar com dinheiro com uma certa independência. Note que não é independência total. 2) A mesada pode ser entregue a qualquer tempo ou é melhor ter uma periodicidade? É melhor que haja periodicidade. Deve-se estabelecer um dia para a mesada. Até uns 6 anos de idade, pode-ser dar eventualmente uma quantia para que a criança possa se familiarizar com o uso do dinheiro. Dar um valor para que ela pos...

Diferenças entre os modelos de negócio Fiduciário e Transacional - parte I

O modelo de negócios fiduciário foi definido por John Bogle, fundador da Vanguard - maior mutual-fund do mundo, como sendo: “onde uma pessoa não pode servir dois mestres”, ou no original “where a person cannot serve two masters”. Esta definição é importante pois sintetiza dois aspectos importantes do modelo fiduciário: o primeiro é que se trata de servir e o segundo é que o sentido do serviço é um só. No modelo fiduciário, nós servimos a um mestre somente, o cliente. Servir ao cliente é o único modelo de negócios que existe no modelo fiduciário. O alinhamento que ele proporciona entre os consultores fiduciários e seus clientes é absoluto na busca dos melhores resultados. Vamos analisar por um instante o outro modelo de negócio para gestão patrimonial, o transacional. O modelo transacional é o mais comum no Brasil na gestão de patrimônios menores. Ele é adotado por todos os bancos comerciais, plataformas de Agentes Autônomos de Investimentos e corretoras. Essencialmente todas essas...

Você conhece bem os seus investimentos?

Você sabe qual foi a rentabilidade da sua carteira de investimentos no mês passado? Ela apresentou bom rendimento? Qual a sua referência para esta comparação? Foi acima ou abaixo da inflação? Além do hábito de analisar os investimentos individualmente, ao invés de enxergá-los como uma carteira, uma prática comum do mercado é usar como referência a taxa DI para comparar rendimentos (exceção aos veículos de renda variável que costumam ter como referência o Ibovespa). Por exemplo, para um fundo que rendeu 100% da taxa DI no mês passado, você sabe qual foi a rentabilidade e, principalmente, qual foi o ganho real, isto é, acima da inflação? A taxa DI está em torno de 6,4% a.a., o que corresponde a 0,52% ao mês, enquanto a inflação (IPCA) esperada para 2018 está em cerca de 3,5%. Logo o retorno real (acima da inflação) do DI está próximo de 2,8% ao ano ou 0,23% ao mês. O que é mais atrativo informar ao cliente, sob a ótima comercial, que o rendimento da aplicação foi de 100% da taxa D...