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Mostrando postagens de março, 2018

O “Investimento da Moda” Deve Fazer Você Perder Dinheiro - Por Valter Police

Você já deve ter ouvido falar sobre “aquele” investimento que foi “o melhor” no ano passado ou nos últimos meses – aquele que está “na moda”. Pode ser que um amigo tenha contado sobre como a rentabilidade do fundo ABCD foi incrível ou pode ser que você tenha recebido um e-mail de seu banco ou corretora informando sobre o desempenho (sempre incrível) de algum fundo. Outra opção são as matérias que saem na imprensa, informando sobre como algumas pessoas ganharam rios de dinheiro com um tipo de investimento que teve rendimentos enormes – se você lembrou de Bitcoins, a ideia é essa mesma. É da natureza humana, explicada pelas finanças comportamentais, que isso nos traga uma vontade quase incontrolável de investir nesses veículos, afinal, muitas pessoas ganharam dinheiro com eles e nós não estamos entre elas, o que pode ser muito frustrante. Mas será que fazer investimentos nos produtos que tiveram melhor performance nos últimos meses ou poucos anos é mesmo uma boa decisão? Os estu

O DESAFIO DE OBTER RETORNO ATRATIVO COM TAXA DE JUROS BAIXA

Com mais uma redução do Copom, a taxa Selic agora está no seu piso histórico em 6,5% a.a. A partir de agora, o investidor que quiser ter um ganho real razoável, isto é, um percentual significativo acima da inflação, terá que correr mais risco. Cuidado para não cair nas armadilhas dos investimentos com retornos exorbitantes, já que além dos muitos “golpes” do mercado, a rentabilidade passada não é garantia de rentabilidade futura, ainda mais que em 2017 o Ibovespa valorizou quase 27%, o que pode não se repetir nesse ano de incertezas. Nessas horas é importante diversificar, vejo muitas pessoas realizando vários tipos de investimentos (CDB, Tesouro, Poupança, etc.), no entanto, todos concentrados numa só classe de ativos: renda fixa. Isso limita os ganhos dos seus ativos. Muitas vezes, essas pessoas são direcionadas pelas estruturas dos grandes bancos, que na verdade estão no intuito de conquistarem suas metas e comissões. Outra armadilha está nos fundos de renda fixa com alta

DIVERSIFICAÇÃO - por VALTER POLICE

A diversificação é a regra de ouro em investimentos. Quando feita corretamente, permite que se corram muito menos riscos e que, ao mesmo tempo, se obtenha uma rentabilidade média final ainda maior, uma vez que maiores riscos podem implicar em piores decisões quando há oscilação de mercado, fazendo o investidor alterar sua alocação justamente nos piores momentos e, assim, comprometendo sua rentabilidade. Um erro comum é o do investidor que se considera conservador e, por esse motivo, faz todos os seus investimentos em renda fixa. Isso, na verdade, implica em uma concentração nos mesmos fatores de risco, o que aumenta o risco como um todo, além de limitar consideravelmente os retornos. Certamente não é uma boa estratégia, mas será que para diversificar basta adquirir produtos diferentes em boas quantidades? A resposta é simples: NÃO! Muitas vezes os investimentos possuem características parecidas e, assim, tê-los juntos em uma carteira não representa uma diversificação adequ

A Ascensão dos Fundos Multimercados

Afinal, que investimento é esse que roubou a cena em 2017 e que promete vir com tudo em 2018? Sim, são eles, os fundos multimercados. Num cenário que indica uma taxa SELIC cada vez mais baixa é que esses fundos se destacam como uma excelente opção de diversificação, com risco controlado e rentabilidade. Hoje não dá para ficar esperando o mesmo retorno apenas no conforto da renda fixa. A estratégia agora é navegar entre os investimentos ultraconservadores e os mais arriscados, como câmbio e ações, utilizando como veículo os multimercados que são indicados para quem busca retorno melhor em médio prazo (a partir de 12 meses). A grande vantagem desses fundos está na flexibilidade dada ao gestor, visto que ele pode mesclar investimentos entre diversas classes de ativos, como taxa de juros, câmbio, renda fixa, ações, além de fugir de cenários de alta volatilidade oriundos de instabilidade política (ano de eleições), devido ao fato de poder investir em ativos no exterior, protegendo, assim,