Afinal, que investimento é esse que roubou a cena em 2017 e que promete vir com tudo em 2018? Sim, são eles, os fundos multimercados. Num cenário que indica uma taxa SELIC cada vez mais baixa é que esses fundos se destacam como uma excelente opção de diversificação, com risco controlado e rentabilidade. Hoje não dá para ficar esperando o mesmo retorno apenas no conforto da renda fixa. A estratégia agora é navegar entre os investimentos ultraconservadores e os mais arriscados, como câmbio e ações, utilizando como veículo os multimercados que são indicados para quem busca retorno melhor em médio prazo (a partir de 12 meses). A grande vantagem desses fundos está na flexibilidade dada ao gestor, visto que ele pode mesclar investimentos entre diversas classes de ativos, como taxa de juros, câmbio, renda fixa, ações, além de fugir de cenários de alta volatilidade oriundos de instabilidade política (ano de eleições), devido ao fato de poder investir em ativos no exterior, protegendo, assim, sua carteira de ativos.
Portanto, na hora de escolher o fundo multimercado pelo menos três fatores precisam ser levados em consideração: a política de investimento, a qual indicará se a gestão será uma gestão ativa, procurando superar algum índice de mercado, ou uma gestão passiva, buscando apenas acompanhar algum indicador; a taxa de administração, pois se um fundo cobra uma taxa de administração mais elevada do que a de um fundo de renda fixa e entrega resultado semelhante ao de renda fixa, certamente esse fundo multimercado não seria uma boa opção; e a rentabilidade histórica, porque, mesmo sabendo que a rentabilidade passada não é garantia de rentabilidade futura, é imprescindível usá-la como indicador pra saber se a estratégia da gestão do fundo está funcionando ou não.
Reginaldo José Dias - Planejador Financeiro Pessoal Associado FIDUC.
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